terça-feira, 4 de maio de 2010

ARCA DE NOÉ

Interessante que estamos realizando estudos do livro de Genesis (veja estudos biblicos) e justamente o assunto em questão: é a vida de Noé.
Alguns noticiarios atuais informam que foram encontrados vestigios do que se supõe serem as madeiras da arca de Noé, exatamente conforme o relato bíblico que descreve que ela parou nas montanhas de Ararat (hoje territorio da Turquia) e onde estão enormes geleiras da montanha devido a sua grande altitude.
Os pesquisadores ainda não ousam afirmar categoricamente que é a arca, pelo fato de estar enterrada no gelo, mas se trata de um grande objeto de madeira (que não existe no Ararat) e por isso preferem dizer que tem 99% de chance de ser de fato a arca mencionada na biblia.
Dentro de uma caverna, com uma parede sólida de madeira, enterrada dentro das camadas de gelo glacial e rocha vulcânica, ela foi preservada; e com estas amostras obtidas, é ainda  desconhecido o efeito exato dessa câmara, sobre o achado. Os localizadores (chineses e turcos) tem certeza de que seu "sitio" é muito importante, mas, mais provas são necessárias, para saber o que é exatamente. Pergunta-se: Qual foi a sua finalidade, e de onde teria vindo? 
Se isso for verdade, é emocionante ver e saber como esse material foi e tem sido preservado, durante todo este tempo.
As equipes são compostas de chineses e turcos e fotografaram algumas partes que conseguiram entrar; e realmente demonstram serem madeiras grossas e distintas que seriam extremamente complicadas e dificeis de serem "levadas" até o referido local por outros meios que não fosse navegando.
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*Ainda é cedo para afirmar, vamos aguardar para ver se de fato é realmente a arca que Noé construiu durante 100 anos de sua vida, conforme a orientação divina.
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Veja abaixo os links:


segunda-feira, 19 de abril de 2010

SANTIDADE

A santidade é obra da graça (Cl 2.6,7)
Paulo diz: Ora, como recebestes Cristo Jesus (…). Isso se deu quando aquelas pessoas ouviram e entenderam a graça de Deus (Cl 1.6), não mediante o esforço delas mesmas ou porque eram virtuosas, cheias de qualidades ou boas em si mesmas. Elas reconheceram que seus esforços, suas virtudes, suas boas obras e seus sofrimentos não acrescentavam nada para sua salvação; por isso, desistiram de tentar fazer alguma coisa e se entregaram completamente a Deus, mesmo vazias, derrotadas e frustradas consigo mesmas, porém confiantes de que se elas não puderam fazer nada para conquistar a salvação, Deus era poderoso para salvá-las. A salvação, portanto, caracteriza-se por um ato de entrega e de confiança no amor e na provisão de Deus. Só recebe a Cristo aquele que se esvazia de si mesmo, entregando-se completamente a Deus.
O texto continua, dizendo: Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele (…). Paulo fala aqui sobre dois processos que acontecem na vida do cristão: salvação e santificação. A salvação vem pela graça. E a santificação vem da mesma forma, segundo o texto. Portanto, é a graça de Deus que nos salva e nos santifica.

A verdadeira santidade

Como se expressa a verdadeira santidade? O apóstolo Paulo responde a essa pergunta de maneira muito didática. Primeiro, ele mostra como não se expressa a verdadeira santidade, e depois faz o oposto:
Cl 1.8: “Cuidado, que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”. Para entendermos melhor o que Paulo está querendo dizer, é importante entendermos o significado da palavra “filosofia”. Aqui, filosofia não diz respeito aos pensamentos que excluem Deus, nem a um curso universitário. Josefo, um historiador do tempo dos apóstolos, disse: “Existem três formas de filosofia entre os judeus: os seguidores da primeira escola são chamados fariseus, os da segunda, saduceus, e os da terceira, essênios”. Assim, “filosofia”, no texto, significa qualquer tipo de conhecimento acumulado sobre Deus ou sobre qualquer outro assunto. Segundo Paulo, a verdadeira santidade não é comprovada pelo conhecimento que uma pessoa consegue acumular. Os fariseus, por exemplo, tinham um vasto conhecimento sobre Deus, mas Jesus os chamou certa vez de filhos do diabo (Jo 8.44). É impossível que algum filho do diabo apresente santidade. O próprio diabo também conhece a Escritura, mas para ele está reservado o fogo do inferno.
Paulo faz ainda um segundo alerta:
Cl 2.16: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida ou bebida, ou dia de festa, ou lua nova ou sábados”. O alerta de Paulo é contra o engano promovido pela vida de devoção. Muitas pessoas imaginam-se vivendo a verdadeira santidade pelo fato de expressarem, com muita intensidade, o comportamento religioso. Nos tempos de Paulo, as pessoas imaginavam que a verdadeira santidade era evidenciada se a pessoa fizesse distinção entre alimentos e alimentos, ou se ela prezasse o comparecer a eventos religiosos. Os fariseus agiam dessa maneira, mas Jesus lhes disse: “Ai de vos, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois não entrais nem deixais entrar os que estão entrando! Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mt 23.13,15). Mas ninguém é mais santo porque deixa de comer isso ou de beber aquilo, ou porque participa desse ou daquele evento.
Por fim, Paulo faz um último alerta:
Cl 2.18: “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões”. Aqui, Paulo afirma que as experiências sobrenaturais ou místicas não são um sinal que comprova a verdadeira santidade. As pessoas ali estavam vendo e adorando anjos. Por imaginarem que Deus era inacessível, elas começaram a buscar ajuda e revelação de anjos, as tiveram. Miguel, o líder das hostes angelicais, era largamente adorado na Ásia Menor e a ele eram atribuídas muitas curas miraculosas. Com base nessas visões, muitos imaginavam-se espirituais, andando na verdadeira santidade. A essas pessoas Paulo diz não. Jesus mesmo chegou a afirmar: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23).
Concluindo, Paulo diz: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria…todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2.23). Apesar de parecerem sinais da verdadeira santidade, essas referidas práticas e expressões não conseguem refrear os impulsos da carne; antes, muito facilmente os promovem.
Os sinais que comprovam a verdadeira santidade Cl 3.1-3: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”. Aqui, Paulo faz uma afirmação condicional. Ele diz que se as pessoas morreram em Cristo e com ele ressuscitaram, então necessariamente uma mudança se operou na vida delas. E essa mudança as leva a viver um novo estilo de vida, a que podemos chamar de santidade.
Cl 3.2: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”. O primeiro sinal da verdadeira santidade é o anseio pelas coisas celestiais. Aquele que nasceu de novo, que vive em santidade, anseia por Deus mais do que por todas as outras coisas. Contudo, o anseio por Deus é um aspecto subjetivo, que não pode ser medido muito facilmente. Por outro lado, o anseio por Deus leva a pessoa a tomar naturalmente duas atitudes práticas, que facilmente podem ser medidas.
Cl 3.5: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria”. A verdadeira santidade, além do anseio por Deus, se expressa por meio da morte do velho homem. Aqui, Paulo enumera cinco vícios da carne, que são destruídos pelo que é santo. O primeiro vício colocado nessa lista é a prostituição, que se refere à toda relação sexual ilegal e ilícita, e portanto envolve o adultério, a fornicação (o sexo antes do casamento), a bestialidade e outras formas de relação sexual que são anti-naturais e anti-bíblicas. Aquele que vive em santidade vai matando progressivamente esse vício em sua vida.
A seguir, o apóstolo Paulo fala da impureza. Aquele que vive em verdadeira santidade se esforça para deixar de lado os maus intentos do coração, os maus pensamentos e as inclinações da carne: a pornografia, os atos libidinosos e a masturbação.
Paulo continua a lista daquilo que o santo faz morrer. Ele faz morrer a paixão lasciva, o desejo maligno e a avareza. Paixão lasciva e desejo maligno têm praticamente o mesmo sentido, e significam todo tipo de desejo que não é voltado para Deus. Assim, aquele que tem os olhos voltados para as coisas materiais está alimentando desejos malignos no coração. Essa busca por admiração pode se dar até mesmo em relação a coisas espirituais. Há pessoas que oram não porque amam a Deus, mas sim porque desejam receber a admiração de outras pessoas, que as chamam de espirituais. O mesmo pode acontecer no tocante à leitura da Bíblia e ao jejum.
O último vício enumerado por Paulo é a avareza. Nesse texto, avareza não se restringe ao amor ao dinheiro; antes, abrange todo tipo de busca do bem pessoal por egoísmo. Portanto, tudo o que a pessoa faz pensando em si mesma e não em Deus é uma forma de egoísmo. Em outras palavras, ela se coloca no lugar de Deus e, portanto, promove a idolatria. Paulo diz que aquele que vive a verdadeira santidade dia após dia mata todos esses vícios. Ele não permanece na passividade, mas sempre busca a força que Jesus lhe pode dar.
Por fim, Paulo apresenta outro sinal que comprova a verdadeira santidade.
Cl 3.12: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade”. A verdadeira santidade se expressa por meio do revestimento de Cristo. Aquele que é santo se torna, a cada dia, mais parecido com Jesus. Paulo enumera algumas das expressões da vida de Jesus. Ele diz que a verdadeira santidade se revela na misericórdia, na bondade, na humildade, na mansidão e na longanimidade.
A misericórdia aponta para a compaixão de um ser humano para com outro. Aquele que é misericordioso nunca é acusador e nem crítico; antes, ele se oferece para ajudar e auxiliar aquele que está em situação de miséria. Por isso, ele é também bondoso.
Sem dúvida, a bondade é um reflexo da humildade que existe no coração daquele que é santo. Ele sabe que o seu coração é enganoso, e que ele não é melhor do que qualquer outra pessoa. Antes, ele reconhece que é Deus quem o sustenta; por isso, ele também é uma pessoa mansa.
A mansidão é uma característica na vida daqueles que reconhecem que suas vidas estão inteiramente nas mãos de Deus. Eles sabem que se algo não aconteceu do modo como eles esperavam, eles não devem se desanimar ou murmurar; antes, devem confiar em Deus, que faz todas as coisas de modo perfeito. Naturalmente, a mansidão conduz à longanimidade.
Aquele que é verdadeiramente santo é paciente. Ele sabe que Deus vai fazer as coisas no tempo certo; por isso, ele descansa em Deus.
Todas essas expressões existiam na vida de Jesus. Aquele que anda na verdadeira santidade as possui na sua vida, e a cada dia ele se torna mais parecido com Jesus.

                                                                                                                          Diante do trono

sábado, 10 de abril de 2010

O ciúme, a inveja e a contenda

Os últimos pecados a morrer: O ciúme, a inveja e a contenda

por Darrell Hymel

Aristóteles definia ciúmes como o desejo de ter o que outra pessoa possui. Era originariamente uma palavra boa e referia-se ao desejo de imitar uma coisa nobre da outra pessoa.
Mais tarde a palavra passou a ser associada com um desejo lascivo daquilo que pertencia a outra pessoa. Salomão reconheceu a vaidade (inutilidade) desse pecado quando disse: "Então vi que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja do homem contra o seu próximo" (Eclesiastes 4:4). Tentar "seguir o padrão de vida do vizinho" é um pecado que não somente poderá nos impedirá de ir para o céu, mas também mesmo nesta vida nos tirará a satisfação (Filipenses 4:12-13).

Embora o ciúme simplesmente cobice a riqueza e a honra dos outros, a inveja é algo que se faz acompanhar de rancor. A inveja não é necessariamente querer para nós mesmos, mas simplesmente querer que seja tirado do outro. A inveja é o sentimento de infelicidade produzido por presenciarmos a vantagem ou a prosperidade do outro. Os invejosos se incomodam com os sucessos dos amigos.

O ciúme e a inveja são sempre seguidos da contenda na igreja (Romanos 13:13; 1 Coríntios 3:3). Quando nos magoamos por causa daquilo que outros conquistaram, quer financeiramente, quer na reputação, a ambição egoísta nos torna arrogantes contra o nosso irmão (Tiago 3:14). O ciúme dos coríntios para com os pregadores gerou contenda e divisão (1 Coríntios 3:3-4). Os irmãos ciumentos estão associados com a contenda, com a ira, com as disputas, as maledicências, a difamação, a arrogância e as perturbações (2 Coríntios 12:20). O ciúme e a inveja levaram os irmãos de José a querê-lo morto, geraram a rebelião de Coré, levaram Caim a matar Abel, o Sinédrio a matar Jesus e aprisionar os apóstolos. Muitos hoje e no primeiro século pregam e pregaram a Cristo movidos pela inveja (Filipenses 1:15). São zelosos pela causa de Cristo, mas esse zelo é motivado pelo desejo de desacreditarem outros irmãos.

A contenda nasce da inveja, da ambição e do desejo de prestígio, de posição e de destaque. É o espírito que nasce da competição desmedida e ímpia. A contenda corre solta quando os cristãos odeiam ser superados. Domina quando o homem se esquece que só o que se humilha pode ser exaltado. Os irmãos invejosos e competitivos cobrem o seu pecado com debates "consagrados" sobre as palavras e sobre as questões controversas (1 Timóteo 6:4-5). Que a nossa posição a favor da verdade não seja obscurecida com o motivo pecaminoso da inveja que nos conduz à contenda.

Uma vez que a contenda entra na igreja, o culto passa a ser inviabilizado. Os cristãos, e mesmo os presbíteros e pregadores, ficam tão preocupados com os seus direitos, dignidade, prestígio, práticas e procedimentos que fica impossível haver uma atmosfera que dê margem ao louvor e à adoração. Com o ciúmes e a inveja no coração, não podemos fazer julgamentos justos; o julgamento parcial só gera mais contenda. A adoração a Deus e as disputas dos homens não combinam.
 
O ciúme e a inveja parecem ser os últimos pecados a desaparecer da vida do Espírito. Após a longa lista que Paulo apresenta de pecados da carne e do fruto do Espírito em Gálatas 5, ele conclui o seu pensamento com a advertência: "Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros" (5:25-26). Ninguém acusou os apóstolos durante o ministério de Jesus de fornicação, impureza, sensualidade, idolatria, feitiçaria, embriaguez e orgias ¬ mas na noite antes de Jesus morrer, eles eram invejosos e cheios de contenda (Lucas 22:24). Não é necessário participar do trabalho da igreja por muito tempo para descobrir que fonte eterna de problemas é a inveja.

Como corrigimos o espírito invejoso e ciumento em nós mesmos? "Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos" (Romanos 12:15-16). "Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo" (1 Pedro 3:8-9).

"Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz" (Tiago 3:18). Todos estamos tentando ceifar uma colheita resultante da boa vida, mas as sementes que produzem essa colheita jamais podem brotar numa atmosfera que não seja aquela com os relacionamentos corretos. O grupo em que há inveja e contenda é um solo infértil, em que não pode crescer nenhuma colheita justa

O Senhor nos guarde de tal armadilha e continue nos preenchendo com seu amor!




Passatempo biblico:

Responda, citando onde se encontra o versículo na bíblia:
1. Quem profetizou que a luz da lua seria tão brilhante quanto a do sol?
2. Onde é mencionada uma rede de dormir?
3. Quem queimou uma víbora viva?
4. Quantos conveses havia na arca de Noé?
5. Quem fez um machado de ferro flutuar?
6. Qual o pai de dois filhos que foi também o seu avô?
7. De quem a respiração era semelhante ao aroma das maçãs ?
8. Quem descobriu fontes termais no deserto?
9. Qual a única referência da bíblia a anões?
10. Qual o livro da bíblia que não contém o nome de Deus?
11. Qual o salmo mais curto?
12. Onde se diz, na Bíblia, que é difícil domesticar um boi selvagem?
13. Onde são descritos os espirros do crocodilo?
14. Quais os dois lugares em que são mencionados pavões?
15. Que homens tinham rostos semelhantes a leões?
16. Onde há pena de morte prescrita para um animal?
17. Onde se fala da planta do pé da pomba?
18. Quem comeu carne de vitela preparada por uma feiticeira?
19. Quem é o único escritor da Bíblia que menciona o estômago?
20. Quem comeu o próprio filho?
21. Quem comeu um livrinho e teve indigestão?



Respostas : Confira em sua bíblia1. Isaias 30:26
2. Isaías 24:20
3. Atos 28:3,5
4. Gênesis 3:16
5. II Reis 6:5,7
6. Gênesis 19:36-38
7. Cantares 7:1-8
8. Gênesis 36:24
9. Levítico 21:20
10. O livro de Ester
11. Salmos 117
12. Jó 39:9-12
13. Jó 41:18
14. IRs 10:22, IICr 9:21
15. I Crônicas 12:8
16. Êxodo 21:28
17. Gênesis 8:9
18. I Samuel 28
19. Juízes 1:7
20. II Reis 6:29
21. Apocalipse 10:10

Claudio

segunda-feira, 15 de março de 2010

Restauração espiritual da pessoa

Como uma obra de arte, precisamos de restauração.

Deus tem interesse em que vivamos de forma sensata, justa e boa. Devemos considerar alguns fatores importantes quanto ao processo de restauração que Deus pode executar em nós.

Pensemos em Moisés, o famoso personagem bíblico. No cume do Monte Sinai, ele havia recebido de Deus as tábuas de pedra com os mandamentos que deveriam ser observados pelo povo. Mas, enquanto isso, no pé do monte, o povo cultuava um deus criado por suas próprias mãos (bezerro de ouro), e “festejava” em farra e sensualidade.

Inflamado, Moisés quebrou as tábuas que Deus havia dado.

Nós muitas vezes, por diversas razões e até por motivos que possamos considerar “justos”, quebramos os acordos, as alianças que temos e fazemos com Deus.

Mas Deus tinha em Moisés e tem em você, uma “obra de arte” que precisava ser restaurada para que o projeto Dele possa ser realizado.

Confrontação Necessária. Para que se restaure uma “obra de arte” é necessário que os fatos sejam esclarecidos. Deus disse claramente para Moisés: “agora você deverá lavrar duas tábuas de pedra, como aquelas primeiras que você quebrou”.
Moisés precisa sentir o peso do seu erro. Para que Deus restaure nossa vida, precisamos enfrentar o constrangimento da confrontação.

Reação Necessária. Moisés deveria preparar as novas tábuas de pedra, interromper seu sono do dia seguinte, subir ao Monte Sinai, e se apresentar a Deus no cume daquele monte. Há um caminho a ser percorrido, há um esforço a ser empreendido. Mas vale a pena!

Privacidade Necessária. Certas coisas, ninguém pode fazer por nós. O reencontro de Moisés com Deus deveria ser de forma privativa. Deus disse: “ninguém suba com você, ninguém apareça em todo o monte…” Para sofrermos a restauração é necessária a privacidade laboratorial.

Obediência Necessária. Moisés obedeceu. Ele lavrou as pedras como as primeiras, levantou de madrugada, subiu ao monte e “sofreu a bênção” da restauração.

Êxodo 34:1-4 "ENTÃO disse o SENHOR a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste...Então Moisés lavrou duas tábuas de pedra, como as primeiras; e levantando-se pela manhã de madrugada, subiu ao monte Sinai, como o SENHOR lhe tinha ordenado; e levou as duas tábuas de pedra nas suas mãos... 28 E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos. E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com Ele

Como caminhar rumo às promessas de Deus sem a companhia de Dele? O que é a benção sem o abençoador?
Porém, como voltar e restaurar as tábuas quebradas? Como começar novamente uma relação com Deus, quando fracassamos tão grotescamente e quebramos mandamentos tão claros?

Existem alguns degraus a subir rumo a presença de Deus:

1º Passo – A glória de Deus só se vê perto de Deus!
Quando Moisés percebeu que Deus daria a ele e ao povo uma possibilidade de voltar a Sua presença, ele pediu para ver a “Glória de Deus!” (Ex.33.18) e Deus lhe respondeu que havia uma “fenda junto a Ele” de onde Moisés poderia ver a glória de Dele. Para restabelecermos o relacionamento quebrado com Deus, não podemos nos enganar e precisamos nos aproximar humildemente Dele, porque nós não veremos a glória de Deus de longe, tão somente ouviremos falar desta glória.

2º Passo – Nós quebramos o trato com Deus! (Ex.34.1)
Essa é uma dura verdade que precisamos entender. Deus não é o responsável pelas nossas derrotas espirituais. Quantas vezes diante dos problemas dizemos “poxa, mas Deus podia fazer assim ou assim, aí ficaria mais fácil!” Não andaremos em paz com Deus enquanto não entendermos que as falhas sempre acontecem do nosso lado, simplesmente porque Deus é perfeito. Lembre-se do aviso: “Foi você que quebrou as tábuas Moisés!” diz o Senhor.

3º Passo – Voltamos, mas as regras são as mesmas! (Ex.34.1a)
“E eu escreverei nelas as mesmas palavras...” Interessante este verso, nele somos informados que o Deus que nunca muda não muda as regras do relacionamento só porque nós quebramos o trato.
Deus, porém não muda nada em suas regras e em Sua vontade, as mesmas palavras serão escritas nas novas pedras, o relacionamento será retomado sobre as mesmas bases, as mesmas regras. Deus ainda esta falando de “Não matarás!” de “Não cobiçarás!” e de “não porás outros deuses diante de ti!”.
Deus chama Moisés para um recomeço, mas avisa “Nada mudou!” Não se engane, se você quebrou sua relação com Deus e hoje o Espírito Santo te convida para a restauração, saiba que as regras continuam as mesmas: ”Seja Santo!”

4º Passo – Apresente-se a mim! (Ex.34.2)
Este encontro é inevitável. O filho pródigo teve de encarar o pai, o ladrão teve de encarar Jesus na Cruz, Paulo teve de encarar Jesus na estrada de Damasco, Davi teve de encarar Deus por Natã, Pedro teve de encarar o olhar de Jesus e ser restaurado. Não existe restauração ou recomeço sem um encontro particular com Deus, sem olho no olho, graça e misericórdia são alcançados aos pés do trono e da cruz. É esse desnudamento na presença do olhar dele que pode nos restaurar! Suba o monte da oração e da contrição e apresente-se a Ele e seja restaurado.

5º Passo – O arrependimento é pessoal! (Ex.34.3
“Ninguém suba contigo...” Na verdade, esta frase nos dá um frio na espinha, mas é a expressão da verdade. Nós podemos conceder uma procuração que dê aos nossos representantes plenos poderes para nos representar em várias situações, mas não para o arrependimento. Religião que indique homens para levar nossa causa a Deus é uma religião mentirosa e não bíblica, o nosso sumo-sacerdote é Jesus e mais ninguém (I Jo. 2:1-2). Uma religião que indique uma Igreja como fonte de salvação é uma religião mentirosa que tentar tirar de Cristo a autoridade de ser nosso advogado diante de Deus Pai. O detalhe é que o texto proibiu até animais e gado perto do monte. Não haveria sacrifícios, não haveria oferendas, seriam Deus e Moisés e só. Ainda pensando na agonia de Davi no sal. 51, vemo-lo dizendo que se o caso fosse de sacrifícios ou holocaustos ele traria, mas ele bem sabia que o que move Deus era um coração arrependido. Deus não quer nossas ofertas para restabelecer nossa relação com Ele, Ele quer o nosso coração quebrado para que Ele restaure. Nada e nem ninguém substituiria Moisés. Nada e nem ninguém substituirá você, portanto suba sozinho na presença de Deus!

6º Passo – Não confunda graça e misericórdia com tolice! (Ex. 34:5-7)
Deus proclamou a Moisés quem Ele é. Deus é compassivo, clemente, longânimo, fiel e misericordioso, perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, cheio de amor, MAS NÃO É BOBO! Nunca se esqueça de quem é Deus, embora o amor seja sua marca registrada, e a misericórdia o seu prazer, Ele não inocenta o culpado e promove justiça, não refreia a roda das conseqüências.
Muitos acham que a segunda parte do verso 7 daria base para a “maldição hereditária”, mas não é isso que o texto diz. O verso diz que muitas gerações são visitadas pelas conseqüências do pecado de alguém, mas somente este alguém responderá pelo pecado cometido, a alma que pecar, esta morrerá. Quantos filhos e netos de alcoólatras sofrem pela tristeza da vida o alcoolismo de seus pais e avós? Porém, somente os alcoólatras responderão pelo pecado diante de Deus.

7º Passo – Não te envolvas mais com a impiedade espiritual! (Ex. 34:12-14)
Recomeçar com Deus é dizer não com qualquer tipo de sincretismos religioso de nosso tempo. Como é triste notar a inconstância espiritual do povo de Deus. Quantas crendices, superstições e crenças sem base bíblica estão confundindo a cabeça do povo da graça e tirando a paz dos filhos de Deus. Nesses versos, Deus previne a Moisés quanto a proibição da mistura espiritual e ainda ordena a derrubada de todos os símbolos das falsas crenças. Quais os postes ídolos que ainda estão de pé em seu coração? Enquanto eles não caírem, Deus não permitirá sua presença com Ele.

8º Passo – Não te envolvas com a impiedade cultural! (Ex. 34:15-16)
Estes são passos muito difíceis para todos nós neste tempo, aos olhos de alguns, os muros que separam a Igreja do mundo, estão muito baixos e o trânsito entre as duas realidades infelizmente está muito fácil. Restauração espiritual passa pelo esvaziamento de nosso coração das coisas do mundo ao mesmo tempo em que somos cheios do Espírito. Tenho certeza que o mesmo Deus que nos chama para recomeçarmos nos dará forças para nos despirmos do velho homem e nos revestirmos da santidade para Deus, Ele nos fortalecerá!

9º Passo – Nunca se esqueça da escravidão do Egito! (Ex. 34:18)
Há prisioneiros dos campos de concentração nazistas que ainda têm gravados na pele seus números de identificação como prisioneiros. Alguns disseram que aqueles números os fazem valorizar muito a liberdade de hoje. Nestes versos, Deus nos ensina que a soberba espiritual somente será evitada pela lembrança de que hoje somos filhos, mas ontem éramos escravos. Em Romanos 11, Paulo nos lembra que os crentes gentios (nós) fomos enxertados na planta de Deus e por isso não devemos perder o temor. Somente estamos de pé por causa das misericórdias do Senhor que se renovam a cada manhã, e podemos retornar a casa que um dia abandonamos. Nunca nos esqueçamos que fomos comprados no mercado do pecado pelo precioso sangue do cordeiro. Pensar adequadamente no passado não é curtir a culpa, neste caso, é gerar gratidão.

10º Passo – Perdoados, produzamos frutos! (Ex. 34: 20b)
“Ninguém apareça diante de mim de mãos vazias!” Para que o perdão, se ele não será manifestado por obras que o Espírito nos impulsiona? A Palavra nos afirma que Deus concede a sua Igreja dons e frutos que abençoarão a Igreja e impactarão o mundo! Como cristãos ainda estão de braços cruzados? Como o mundo ainda não sabe da graça e da misericórdia que recebemos e que nos restaura? Como a igreja ainda não provou em nosso perdão, o fruto do perdão que temos recebido de Deus? Como ainda existem áreas da Igreja sem desenvolvimento diante da diversidade de dons que o Espírito derramou sobre nós? Somos salvos para dar sabor! Curados para curar! Restaurados para produzir! Colhendo os frutos do retorno.

Conclusão:
Parece um caminho difícil, uma viagem dura, mas o que nos aguarda depois disso tudo? Depois de nos aproximarmos do Deus da glória, de nos lembrarmos de nosso erro, de entendermos que as propostas de Deus não mudam, de nos apresentarmos a Ele e nos apresentarmos sozinhos e sem desculpas, de entendermos quem é Deus, de nos separarmos espiritual e socialmente das idéias mundanas, de nos lembrarmos da nossa adoção e de buscar produzir para glória Dele, depois disso tudo, onde seremos levados?

De acordo com os versos 29 e 30, Moisés não sabia, mas seu rosto que antes estava cheio de pó e vergonha pelo quebramento das tábuas e dos acordos, agora brilhava, porque ele havia conversado com Deus. Brilhava ao ponto de perturbar todos que se achegavam a ele. Brilhava como nunca havia brilhado. Ele manifestava a glória de Deus em si!!

Deus quer fazer muito mais abundantemente, além do que pensamos e recomeçar com Deus geralmente é recomeçar um nível acima. Reflita nestas verdades, apresente-se ao Senhor, lavre suas tábuas e que na sua vida o brilho do reencontro com Deus seja notável.

Adaptado de Robson Martins Ramos.

terça-feira, 2 de março de 2010

Termos unção e sermos unção

Termos unção e sermos unção

Deus unge e assim habilita pessoas para determinadas tarefas. Muitas vezes mesmo ungidas, estas pessoas falham, erram e desobedecem, e alguns vendo e ouvindo que falharam, questionam o Senhor como se Ele que tivesse agido errado.
No V.T. é orientação de Deus tanto a confecção do azeite da unção, como também na sua utilização adequada. Ex. 30:25, 40:9, Lev 8:10-12
Os sacerdotes eram primeiramente ungidos: Ex 40:15, para que posterirmente pudessem ungir.
No caso de Saul, vemos um exemplo de um homem ungido que desobedece e age por sua carne. 1ª Sa. 10:1, 15:17
E no caso de Davi, assim que é ungido, o Espirito do Senhor se apossa dele. 1ª Sa. 16:13
Davi tinha a visão adequada, pois mesmo Saul perseguindo-o querendo destrui-lo, Davi varias vezes  tendo oportunidades de matar Saul, não o fez dizendo:
1ª Sa. 24:6 e disse aos seus homens: O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR.
1ª Sa 24.10 Os teus próprios olhos viram, hoje, que o SENHOR te pôs em minhas mãos nesta caverna, e alguns disseram que eu te matasse; porém a minha mão te poupou; porque disse: Não estenderei a mão contra o meu senhor, pois é o ungido de Deus.
1ª Sa 26.9 Davi, porém, respondeu a Abisai: Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do SENHOR e fique inocente?
1ª Sa 26.11 O SENHOR me guarde de que eu estenda a mão contra o seu ungido; agora, porém, toma a lança que está à sua cabeceira e a bilha da água, e vamo-nos.
Mesmo com Saul errado, Davi tinha a visão da autoridade delegada por Deus e não age por seus impulsos naturais.
Mais tarde, um homem se vangloria de ter matado Saul e Davi vai contra ele 2ª Sa.1:14-16. 

E Salomão também é um exemplo da unção: foi levantado rei logo após ter sidor ungido 1ª Re. 1:39
Tanto Davi como Salomão cometeram erros e pecaram, mas a palavra diz que os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis. Rom. 11:29

Portanto, ainda que nos achemos pequenos, frageis e incapazes, devemos buscar a unção do Senhor, para que por ela, realizemos a Sua vontade em nossas vidas.
Comecemos pela nossa vida, o nosso viver diário, a palavra nos mostra:
1ª Jo 2.27 Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.
Esta unção nos ensina sobre todas as coisas, a questão é permanecer nEle, para que sejamos também guiados por Ele!!
Além de nos ensinar e nos capacitar para os planos de Deus, a unção nos fortalece individualmente.
Uma vez que tenhamos a unção, somos unção!!!

Pergunta:
Voce tem sido unção em seu trabalho? Em sua escola? Voce tem sido unção no meio que vive? Tem sido unção na comunidade?
Ou só olhamos os problemas que são mostrados e os criticamos.
Vemos as mazelas ao nosso redor, os erros dos governantes e lideres, etc.
E a sua cidade? Ela tem recebido da sua unção?
O seu estado?
E o nosso país?
Que o Senhor nos abra os olhos espirituais para vermos e assim buscarmos...

Nós devemos ser unção para o Brasil!!!!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ser chamado mestre...

No livro de Mateus no capitulo 23, encontram-se alguns versiculos para a nossa apreciação, vejamos:

23.1 Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos:
23.2 Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus.
23.3 Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem.
23.4 Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.
23.5 Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas.
23.6 Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas,
23.7 as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens.
23.8 Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos.

Jesus, de forma direta, como é de seu costume, quando trata com a religiosidade dos homens, esclarece, repreende e alerta:
Quando diz na cadeira de Moisés, certamente se refere a usar as leis e ordenanças para eles proprios se sentirem superiores, ao exigirem o seu cumprimento pelos outros.
O Senhor Jesus não nega as palavras que eles apregoam, pelo contrário, diz que devem serem praticadas, mas,  justamente, evidencia quem as fala, quem as exige e, a estes que assim praticam, nunca devemos imitar.
Os "religiosos" do contexto, amam serem glorificados pelos homens, sentarem-se nas primeiras cadeiras, serem saudados e exaltarem seu ego.
O ser chamado mestre, desta maneira, portanto é uma manifestação da carne, contraria a vontade de Deus.
Um só é nosso Mestre, o Senhor Jesus e nós somos irmãos!!
A unção que Dele recebemos nos ensina a respeito de todas as coisas, (1ª jo 2:27), vamos permanecer nEle, com a unçao nos ensina.